domingo, 23 de abril de 2023

TEMA 02: TIPOS DE RIOS_SLIDES

 













TEMA 02: HIDROGRAFIA: TIPOS DE RIOS

 

 

Rio Nilo Egito
Rio Nilo - Egito, Janeiro de 2023

Todos sabem que nenhum ser vivo sobrevive sem água, especialmente a água doce, que é encontrada em áreas continentais ou em algumas ilhas. A principal fonte de água para os animais domésticos e selvagens é proveniente de rios, é deles que, majoritariamente, o homem retira água para beber, cozinhar, lavar, fabricar determinados produtos, entre inúmeras outras aplicações.

Rio é um curso de água que desloca suas águas de um ponto mais elevado do relevo para áreas mais baixas, assim vai recebendo água de afluentes e ganhando volume até desaguar em um rio maior ou no mar (drenagem do tipo exorreica, quando um rio nasce no interior do continente e segue até desaguar no mar. Já a drenagem do tipo endorreica é quando um rio não atinge o mar, desembocando em um lago, por exemplo). Esse curso de água pode ser definido como o afloramento do lençol freático à superfície, embora existam rios que são concebidos a partir de derretimento de geleiras ou provenientes das águas de lagos.

Os rios sempre foram de extrema relevância para o homem, nas margens de muitos deles surgiram importantes civilizações. Atualmente muitos rios são usados como via de transporte, recurso conhecido como transporte fluvial ou hidroviário.

Os principais rios do mundo são: Amazonas (Brasil), Mississipi (Estados Unidos), Danúbio (Europa), Rio Volga (Europa), Rio Ganges (Índia), Rio Yang-Tsé ou Azul (China), Rio Congo (África), Rio Nilo (Egito), Tigre e Eufrates (Oriente Médio).

O mundo deverá enfrentar problemas relacionados à escassez de água ainda neste século (XXI), um dos principais agravantes é a poluição fluvial. Inúmeros rios estão poluídos, principalmente de: esgoto doméstico, lixos industriais e fertilizantes e agrotóxicos, que provocam a diminuição na oferta de água para o consumo, além de contaminar peixes e pessoas que os consomem.

 Tipos de rios

Os tipos de rios são definidos a partir de diferentes classificações, das quais se destacam: o escoamento, o relevo e a composição das águas

Os rios são costumeiramente definidos como cursos d'água ou redes de drenagem compostos por correntes de água doce formadas a partir da obtenção de recursos hídricos das chuvas, do derretimento da neve ou, principalmente, das nascentes onde a água brota do subsolo. Geralmente, um rio é abastecido por uma bacia hidrográfica, ou seja, a área geográfica que capta toda a água da superfície ou do subsolo e direciona-a para um leito principal e seus afluentes.

Com o objetivo de compreender melhor a dinâmica de funcionamento e evolução dos cursos d'águas em áreas continentais, foi elaborada a classificação dos rios, designando-os aos mais diferentes tipos. Desse modo, assim como ocorre em qualquer outra tipologia, a definição dos tipos de rios depende do critério utilizado para classificá-los.

Tipos de rios quanto à forma de escoamento da água

Rios intermitentes ou temporários – são aqueles que correm em apenas um período do ano, ou seja, secam nas épocas de estiagem. Existem casos em que essa dinâmica é natural, sobretudo em regiões de grande variação climática anual. Todavia, há outros casos em que a manifestação desse tipo de rio é fruto da ação humana. Vale lembrar que os rios que congelam durante uma parte do ano e, por isso, deixam de apresentar os movimentos de suas águas também são classificados como intermitentes.

Rios perenes – são aqueles que correm o ano inteiro, ou seja, não apresentam interrupção no fluxo de suas águas sobre nenhum período, seja ele de seca, seja de cheia. Esses rios são alimentados por uma fonte contínua que faz com que o nível de suas águas nunca fique abaixo da superfície terrestre.

Rios efêmeros – são aqueles que se manifestam apenas em ocasiões de grandes chuvas, sendo do tipo pouco comum e de previsão pouco efetiva. Em alguns casos, eles levam décadas para manifestar-se e podem acarretar enchentes, principalmente quando há ocupação humana das áreas de ocorrência desses rios em seu período de seca.

Partes de um rio

 Nascente: é o local onde a água subterrânea atinge a superfície, dando origem a um curso d’água. O ponto onde a água aflora é também chamado de olho d’água, mina, fonte, bica ou manancial;

Leito: é o espaço ocupado pelas águas. É o caminho que o rio percorre;

Margem: é o local onde a água encontra-se com a terra. Costuma-se utilizar esse termo para referir-se à beira da água de um rio ou de um lago quando se encontra com terra;

O caminho por onde um rio passa é o leito, e a margem é o local onde o rio encontra-se com a terra
O caminho por onde um rio passa é o leito, e a margem é o local onde o rio encontra-se com a terra

 Foz: é o local onde uma corrente de água, como um rio, deságua. Sendo assim, um rio pode ter como foz outro rio, um grande lago, uma lagoa, um mar ou o oceano;
 

Afluente: é o curso d’água que deságua em um rio principal ou em um lago. São os afluentes que alimentam o rio principal;

Subafluente: é o rio que deságua no rio afluente;

 

Os meandros são as curvas que o rio faz, e a confluência é o encontro de dois ou mais rios
Os meandros são as curvas que o rio faz, e a confluência é o encontro de dois ou mais rios

Meandro: é o caminho tortuoso de um curso d’água; 

Confluência: é o ponto de junção entre dois fluxos d'água para formar um novo rio.

 


segunda-feira, 10 de abril de 2023

AULA 01 - ASTRONOMIA: MOVIMENTOS DA TERRA_CONTEÚDO

 

 

O planeta Terra realiza dois movimentos principais. Em um primeiro movimento, chamado de translação, ela traça uma órbita em torno do Sol. Realiza também um giro em seu próprio eixo, chamado de rotação.

Cada volta ao redor do Sol representa um ano, enquanto cada giro em torno de seu próprio eixo define um dia.

O que é translação?

A translação é o movimento realizado pela Terra em torno do Sol. Isso ocorre pelo campo gravitacional gerado pela massa do Sol, fazendo com que a Terra fique presa a sua órbita.

Deste modo, um giro completo da Terra em volta do Sol dura cerca de 365 dias, 5 horas e 47 minutos. O planeta se move no espaço a uma velocidade orbital média de 29,78 km/s.

O fato dos planetas não estarem a uma mesma distância do Sol, faz com que suas velocidades de translação sejam bem diferentes.

Enquanto Mercúrio leva quase 88 dias para completar uma volta ao redor do Sol, Netuno só consegue completar uma volta após 163 anos.

Translação dos planetas

Como o ano civil é contado apenas em dias, a cada quatro anos realiza-se o ano bissexto para compensar as quase seis horas anuais que ficaram de fora. Nele, é acrescido mais um dia (29 de fevereiro) ao calendário.

Movimento da terra  
A Terra realiza uma rota elíptica ao redor do SoL

 A Terra realiza uma trajetória muito semelhante a um círculo em torno do Sol, mas por não se tratar de um círculo perfeito, é chamada de trajetória elíptica.

O raio médio da órbita terrestre é de 149,6 milhões de quilômetros. Entretanto, esse número varia entre dois momentos: o periélio, quando o raio é de 147,1 milhões de quilômetro e o afélio, momento mais distante, 152,1 milhões de quilômetros de raio.

 Ao contrário do que algumas pessoas acreditam, as estações do ano não ocorrem por conta da distância da Terra para o Sol. Os fenômenos responsáveis para as mudanças de estação são os solstícios. Ou seja, a posição de cada hemisfério em relação ao Sol.

É de acordo com o solstício, que o grau de incidência dos raios solares se altera. No verão, há uma maior incidência solar devido à inclinação do eixo terrestre em relação ao Sol.

Isso ocorre de forma contrária entre os hemisférios. Quando é verão no hemisfério sul, é inverno no hemisfério norte, quando é outono no hemisfério sul, é primavera no hemisfério norte e assim sucessivamente.

     Consequências da Translação

O movimento que a Terra faz ao redor do Sol tem como consequência basicamente 2 principais pontos, o ano bissexto e as estações do ano.

Ano bissexto

O período de translação da Terra é de cerca de 365,2 dias. Notamos que esse valor não coincide exatamente com o ano civil, que é de 365 dias.

Ao final de 4 anos, essas horas que vão "sobrando" formam um dia (24h), e esse dia é acrescentado ao calendário no mês de fevereiro, que passa a ter 29 dias, nos anos chamados bissextos.

Como a órbita da Terra não é circular e sim uma elipse, a distância entre o planeta e o Sol não é constante. O ponto onde a Terra se encontra mais próxima do Sol é chamado de periélio, e o mais afastado, afélio.

No periélio, a distância entre o nosso planeta e o Sol é de aproximadamente 147,1 milhões de km, já no afélio essa distância é de 152,1 milhões de km.

A velocidade de translação da Terra também não é a mesma ao longo de sua trajetória, apresentando velocidades ligeiramente diferentes de acordo com sua posição em relação ao Sol.

No periélio sua velocidade é maior, sendo igual a 30,3 km/s, já no afélio a velocidade cai para 29,3 km/s.

As estações do ano

Existem duas razões para que ocorra as estações do ano. A primeira é o fato do eixo de rotação da Terra ser inclinado com relação ao seu plano de translação. A outra é o fato da Terra apresentar o movimento de translação.

A distância da Terra ao Sol por si só não é a responsável por existir as estações, pois se assim o fosse, todo o planeta apresentaria a mesma estação do ano no mesmo período.

Na verdade, o que constatamos é que as estações do ano são opostas nos dois hemisférios, ou seja, quando é inverno do hemisfério sul é verão no norte e vice-versa.

Tabela com as estações do ano.

Vale ainda lembrar que as datas para o início das estações do ano podem apresentar pequenas variações, com um dia para mais ou para menos da data listada.

Equinócio e solstício

A inclinação do eixo da Terra, associado ao movimento de translação, faz com exista uma diferença de irradiação de luz sobre os hemisférios e, por isso, sentimos as mudanças das estações (primavera, verão, outono e inverno).

A esta inclinação é dada o nome de obliquidade da eclíptica, que forma um ângulo de 23º 27' e gera diferença na incidência dos raios solares sobre a superfície terrestre.

Contudo, existem dois momentos em que os hemisférios recebem a mesma quantidade de radiação, que são os equinócios, ou seja, o dia e a noite com a mesma duração. Nestes dias, os raios solares incidem perpendicularmente no Equador.

Em 21 de março ocorre o equinócio da primavera no hemisfério norte e o de outono no hemisfério sul; e em 23 de setembro o de outono no hemisfério norte e o da primavera no hemisfério sul.

O início do verão no hemisfério sul ocorre no dia 21 de dezembro. Este dia é chamado de solstício de verão e é o dia mais longo do ano e a noite mais curta.

No hemisfério norte ocorre neste dia exatamente o contrário, isto é, o início do inverno e o dia mais curto e a noite mais longa.

O solstício de inverno no hemisfério sul ocorre no dia 21 de junho e é quando ocorre a noite mais longa e o dia mais curto do ano nesta região, ocorrendo o contrário no hemisfério norte.

Equinócio e Solstício


AS CAMADAS DA TERRA: CROSTA & MANTO_SLIDES

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